Live do projeto Não Contém Glúten aborda o impacto do consumo de industrializados para celíacos

Aconteceu, na noite de hoje (31), uma live no Instagram do projeto multiplataforma Não Contém Glúten, idealizado pela estudante de Comunicação e produtora audiovisual Kethleen Formigon, de Juiz de Fora (MG), com a presença da nutricionista funcional Micheline Medeiros, de Recife (PE), especialista em desordens relacionadas ao glúten. Entrevistando a profissional, Kethleen abordou principalmente hábitos alimentares saudáveis e questionou o consumo de alimentos industrializados e seus impactos na vida do celíaco.

Dicas de hábitos alimentares saudáveis

Entre os principais assuntos abordados, a nutricionista listou 6 hábitos alimentares que podem auxiliar celíacos em tratamento, sendo eles:

1 – Ter somente comida saudável na geladeira, evitando, assim, o consumo excessivo de industrializados;

2 – Sempre ter comida pronta em casa;

3 – Não ir ao supermercado com fome, para garantir a objetividade nas compras;

4 – Começar uma vida de exercícios, garantindo assim a motivação para o cotidiano;

5 – Entender o que o alimento faz por você e não apenas ingeri-lo. Ela citou também a importância de comer com calma, em um ambiente tranquilo;

6 – Utilizar ingredientes saudáveis na produção de qualquer alimento, a fim de inserir comida de verdade no dia a dia.

Para evitar a contaminação cruzada em casa:

Muitos celíacos, principalmente no início do diagnóstico, não conseguem convencer a família sobre a necessidade de excluir o consumo de glúten dentro de casa. Durante a live, diversos espectadores com esta preocupação levaram Kethleen e Micheline a discutir brevemente o assunto.

Apesar de ser um campo perigoso de qualquer maneira, a especialista pontuou algumas dicas que podem reduzir a contaminação cruzada, como deixar os alimentos separados na geladeira e ter louça e panelas próprias em um espaço também separado no armário.

Problemas no consumo de industrializados

O consumo de industrializados por celíacos foi o principal assunto tratado nesta live. De acordo com Micheline, a ingestão deste tipo de alimento deve ser uma exceção, e não o dia a dia de um celíaco.

“Faça um diário alimentar, de 10 ou 15 dias, para notar e observar tudo o que você come. Se anotamos, somos obrigados a prestar atenção. Você vai começar a observar que precisa mudar hábitos e, assim, começará a ver os resultados”, ressaltou a nutricionista.  “Deixe o industrializado para um momento de socorro e, ainda assim, tenha cuidado e opte por outras opções – como frutas e água de coco – se possível”, finalizou.

De acordo com a profissional, são muitos os riscos envolvidos. “No Brasil, a lei permite uma certa quantidade de glúten em alguns industrializados. Você pode consumir alimentos com rótulos errados ou que mudaram a composição, por exemplo”, pontuou. Ela reforçou, ainda, que alguns celíacos reagem até mesmo a 10 ppm (partes por milhão de glúten) no alimento, o que é permitido pela legislação brasileira hoje.

A redução, portanto, auxilia na diminuição da disbiose intestinal, um desequilíbrio da flora bacteriana, que reduz a capacidade de absorção dos nutrientes e causa carência de vitaminas. “Retirando-os, com certeza estaremos no caminho correto para que haja um equilíbrio”, disse.

Assista a live!

A live completa gravada está disponível no Instagram do projeto Não Contém Glúten. Clique aqui, assista o vídeo no IGTV e saiba mais sobre o projeto.

Conheça também, clicando aqui, o trabalho da nutricionista Micheline Medeiros.

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